quinta-feira, 9 de setembro de 2010

O recado do síndico

A velha canção diz que na vida a gente tem que entender que uns nascem pra sofrer enquanto outros riem. E que, para aguentar essa realidade, só mesmo tendo um sonho, azul da cor do mar. O senso de justiça, peculiar a todo jornalista, ainda existe, porém deve estar meio que adormecido. Sem saudosismos, de uns anos para cá foram raras as publicações independentes, que nasceram para tentar mudar as coisas. O capitalismo engoliu o sonho de muita gente. E muita gente boa virou chapa branca. Até o Lula, hoje, é chapa branca...
O inconformismo deu lugar à acomodação. Harold Robbins disse que os sonhos morrem primeiro. E o célebre escritor estava certo. Muita gente boa, parece, deixou de sonhar de uns tempos para cá. Assim como o Tim (o Maia, não o Lopes, que certamente morreu com a chama do inconformismo latente em sua alma). Tim Maia, o Síndico mais famoso do Brasil, há muito já entendera que o mundo é desigual. E pregou sonhos azuis para conviver com as desigualdades.

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